Se refletirmos no modo como estruturamos os nossos planos, pensamentos e ideias percebemos que estamos sempre focados em algo lá à frente. Para uns, essa meta é simplesmente o dinheiro, para outros uma vida de prazer, para outros ainda uma combinação dos dois.
Apenas alguns percebem que existem coisas que não são prazeres físicos e sensoriais diretos, mas um prazer subtil, uma sensação de paz que vem de levar uma vida correta e ter um papel no “esquema” do mundo.
Procuramos um sentido para nós próprias na roda da vida. Descobrimos que não vivemos como gostaríamos e queremos encontrar algo para fazer nesta vida que faça sentido e possa ser um legado. Vivemos presos nos nossos ideais e com uma habilidade de expressão muito aquém do que precisamos para viver em paz. Percebemos que não controlamos o mundo à nossa volta. As frustrações somam-se e instalam-se progressivamente na nossa mente, dando lugar ao stress e outras doenças psicossomáticas. Vencemos no mundo, ganhamos dinheiro, vencemos desafios, mas o custo que pagamos nesse processo ao nível da nossa saúde, emoções e depressão, consomem todos os recursos que alcançamos de dinheiro e até do próprio sentimento de conquista. Ficamos presos no nosso pensamento, e esse é o pensamento do final do dia, ou o pensamento que nos assola nos momentos que estamos sós.
Acordar para esse fato também é algo que não é simples.
Se quisermos viver em paz e harmonia devemos romper com esse padrão, e ser uma fonte de paz e alegria para as pessoas que nos rodeiam é o que há de mais gratificante para fazer.
Propósito não é sinónimo de trabalho;
O propósito está, de alguma forma, relacionado à dor de cada uma;
Devemos estabelecer prioridades;
Encontra os teus valores;
De que modo podes impactar positivamente a vida dos que são, direta ou indiretamente, atingidos pelo teu trabalho?
Entende que é um processo: todos os dias, levantamo-nos dispostas a fazer o melhor que podemos.
E tu que fazes para encontrar o teu propósito?
