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7 passos para ajudar a concentrar-se e a definir metas

A nossa geração tem um problema de foco. Estamos constantemente expostos a imagens de aventuras glamourosas de outros, que nos conduzem a um curioso fenómeno cultural apelidado de FOMO, ou “medo de perder”.

Tornou-se popular reunir “listas de desejos” de coisas que esperamos fazer na vida um dia, mas como diz o ditado: “Nenhum homem deixa este mundo com metade dos seus desejos realizados”.

Ter tantas opções como temos não contribui para a nossa paz de espírito ou tranquilidade. Pelo contrário, pode fazer-nos sentir ainda mais ansiosos e fragmentados. Não importa o que estamos a fazer, não conseguimos livrar-nos da sensação de que deveríamos estar a fazer outra coisa.

O nosso desafio é fazer a transição final de um estado de fragmentação para um estado de integração — o objetivo final e o propósito da humanidade.

Mas como aprendemos a ter foco? Como arranjamos tempo no nosso dia atarefado para decidir o que é mais importante para nós e onde queremos investir o nosso tempo e esforço?

O calendário cabalístico é muito interessante pois é estruturado com horários específicos destinados à autoavaliação e foi uma ferramenta muito útil, no meu caso.

Contudo, a maioria de nós está familiarizada com resoluções superficiais de Ano Novo que desaparecem em semanas. Mas as resoluções que surgem após um mês de introspeção e balanço não são passíveis de serem abandonadas tão rapidamente. Esse período é o momento certo para refletir se sua vida está indo na direção certa ou se são necessárias mudanças importantes na sua vida. Durante este balanço anual, pode perceber que está comprometido demais e precisa abandonar ou reduzir algumas atividades, ou pode decidir embarcar numa meta ou projeto ambicioso.

Aqui estão algumas instruções para manter este inventário anual de forma produtiva:

  1. Crie um cronograma, um calendário

Este será adequado para a “contabilidade da alma”. Crie um cronograma com diferentes seções para tudo que acontece na sua vida – família, trabalho, atividades extracurriculares, finanças e saúde pessoal.

Em cada categoria, escreva tudo o que está incomodando ou preocupando e as coisas que deseja realizar. Então passe algum tempo codificando por cores e estabelecendo as prioridades dessas listas. Em cada categoria, escolha vários objetivos que sejam viáveis ​​para si.

  1. Faça uma revisão e atualize as metas

Todas as semanas depois disso, reserve um tempo para rever e atualizar as listas. Verifique onde os seus objetivos são demasiado ambiciosos ou desajustados e modifique-os ou deixe-os de lado para mais tarde.

Após um ano a rever constantemente e a atualizar as minhas metas, percebi que esse processo é um tremendo redutor de ansiedade.

Este processo só funciona quando realmente reservamos um tempo para refletir sobre ele. O final do dia, o final da semana ou o final do mês são momentos apropriados para pensar nas coisas que causam ansiedade e decidir o que fazer a respeito delas.

Descobri que muitas das coisas que me preocupavam não eram realmente problemas, ou coisas que pareciam grandes problemas tiveram uma resolução repentina e inesperada. Isso ajudou-me a ver o envolvimento contínuo da energia criadora na minha vida sempre que um problema que parecia enorme e insuperável gradualmente se resolvia. Consegui eliminar coisas que não estavam sob o meu controlo e focar-me apenas naquelas que estavam.

  1. Estabeleça prioridades

Houve momentos em que me senti particularmente inspirada e motivada a fazer algo “grande”. Eu sei por experiência, que a emoção se dissipa depois de decorrido um tempo, e então fico presa a um grande compromisso que não posso cumprir…

É aqui que o hábito regular de definir e estabelecer prioridades e metas provou ser muito útil.

Anotava todos os meus objetivos e ambições elevados. Então, a cada semana, revia e decidia o que era prático. Ao anotar ideias novas, pude aproveitar a inspiração do momento sem me prender a expectativas irreais. Grandes sonhos precisam ser divididos em pequenos passos e podem levar tempo (meses ou anos) para serem realizados. Esta é uma parte normal do processo, não é motivo de desânimo.

  1. Cuidado com as distrações

Muitas vezes acontece que, quando me proponho a fazer algo de bom, outras ideias surgem para me interromper e me distrair.

As maquinações da alma animal, do ego, começam a surgir para impedir que se concentre na tarefa, ou na reflexão necessária, para avançar.

Como regra geral, sempre que estamos trabalhando duro num objetivo e de repente surge um pensamento de que deveríamos estar a fazer outra coisa, mesmo que pareça nobre e sagrado, está vindo da inclinação do ego, da alma animal, para nos empurrar para fora do caminho.

  1. Como evitar a procrastinação

O que fazer se tem a tendência de procrastinar?

Aqui é onde o hábito de fazer listas pode ser muito útil. Anote a tarefa que continua adiando e reserve uma das suas sessões de check-in noturnas ou semanais para descobrir por que a está evitando. Há algo sobre isso que você acha desagradável? Talvez essa tarefa não seja realmente para si e precise delegá-la a outra pessoa.

A tarefa é muito grande? Talvez precise dividi-la em etapas menores. Resista ao impulso de tentar fazer tudo de uma vez. Não esvazie todo o seu armário ao tentar organizá-lo, a menos que tenha reservado um dia inteiro para essa tarefa. Talvez tenha sido vítima do pensamento “tudo ou nada”, onde você faz toda a tarefa completa e perfeitamente ou não vale a pena fazer. Uma técnica para começar uma tarefa indesejável é definir um cronómetro para 15 minutos. É incrível o quanto pode ser feito num curto espaço de tempo. Depois de começar, você pode achar mais fácil continuar e concluir a tarefa.

  1. Pense Positivamente

Durante as sessões de “check-in”, seja anual, mensal, semanal ou diária, é importante estar num estado de espírito positivo e não ficar sobrecarregada com o quanto ainda temos a fazer e o pouco que realizamos. Por outro lado, quando somos honestos connosco mesmas, podemos sentir uma amarga deceção. Isso não é insalubre; amargura ou arrependimento podem ser produtivos, desde que sejam limitados a esses momentos específicos e nos estimulem a agir.

As resoluções devem ser formuladas usando uma linguagem positiva, concentrando-se no que faremos e não no que evitaremos fazer. Diga “Eu vou…” em vez de “Eu vou tentar…”. O problema de dizer “vou tentar…” é que sutilmente dá a mensagem de que talvez a tarefa seja inatingível. Se houver alguma dúvida sobre a sua capacidade de sucesso, modifique a sua resolução. Torná-la fácil o suficiente para que possa definitivamente cumpri-la.

  1. Agarre e Cresça

A nossa geração está a atravessar um momento único na história. Num qualquer momento, podemos dar um salto quântico no crescimento espiritual, pulando todos os níveis intermediários.

O balanço espiritual é bom e saudável, desde que não nos impeça de agir no presente. Agora, nos momentos que vivemos, precisamos fazer o máximo para preencher cada minuto disponível com reflexão e boas ações, para que possamos alcançar a serenidade no meio do caos geral e alcançarmos o nosso potencial.

Além disto eu verifico 3 razões pelas quais as pessoas bem-sucedidas afirmam que devemos pensar em grande. Eis as razões:

Entender intelectualmente é uma coisa. Experienciar, viver é outra.

Para experienciar, foi preciso empenhar-me nos meus objetivos para os entender melhor. E o que concluí foi:

  1. Quando definimos um objetivo, vamos ter de trabalhar para o fazer acontecer. ⠀
    Vamos ter de colocar em ação o plano que idealizámos para lá chegarmos. E é normal que surjam contratempos e sejam necessárias adaptações. Mas sem ação, o que definimos é apenas um sonho ou um desejo.

Portanto, é sempre necessário um investimento da nossa parte. ⠀
2. Alguns objetivos não são alcançados.

Uns ficam a meio, outros perto do fim, e outros morrem pouco depois do seu início. Pode ser porque perderam a importância, porque se alteraram as prioridades ou o que for — não importa. Cada um terá as suas razões.

O facto é que nem todos os objetivos são cumpridos.

  1. Um objetivo desafia-nos e faz-nos crescer. ⠀

Obriga-nos a sair da nossa zona de conforto. Mete medo. Faz-nos desenvolver novas habilidades. Ou seja, só o que alcançamos internamente, é enriquecedor.

Assim, vai ter de se empenhar, correr o risco de falhar e sair da sua zona de conforto e mesmo assim ainda sair a ganhar. Então porque não pensar em grande?

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