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O Fermento como metáfora cabalística

 “É óbvio que queremos crescer e atingir os nossos objetivos. Então, o que nos está impedindo? O fermento na massa! ” 

O que há de tão terrível no fermento, que devemos procurar, queimar e destruir qualquer vestígio dele?

Porque o fermento transforma um pouco de massa num grande pedaço de ar quente. E isso descreve muito bem a função do ego que a/o aprisiona e impede de atingir os seus objetivos.

É como o fermento que usa a sua necessidade saudável de ganhar uma vida honesta e a transforma numa necessidade desesperada por reconhecimento e mais reconhecimento.

Ou como o fermento que se mistura quando está prestes a realizar algo bom e com sinceridade no seu coração, dizendo: “Sim! Faça isso! As pessoas vão dizer que você é a/o maior! ”

Ou o fermento que surge quando está a estudar algo e sussurra: “Em breve será mais sábia/o do que qualquer outra pessoa!”

É esse fermento que amarrado a cada pensamento, a cada palavra, a cada ação, como se a sua existência fosse de alguma forma invalidada se você não ocupasse mais e mais espaço a cada dia – com nada mais do que ar quente.

Você é sua prisioneira/o. O Ego é o seu capataz. Roubou a sua vida, tornando-a/o apenas um sujeito desse mundo opressor a quem você deve satisfazer e agradar.

Porém apenas você tem o poder de quebrar as suas correntes de escravidão. Ser você mesma/o. Para escapar dessa escravidão. Para ser livre.

E então começa erradicando gradualmente cada manifestação física desse ego. Ao “queimar” e “destruir” o nosso “fermento”, temos o poder de nos libertar.

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