Os ensinamentos cabalísticos, instam-nos à auto-análise e a questionarmo-nos a todo o momento.
Quem está cheio de si não deixa espaço para mais ninguém. Despreza toda e qualquer pessoa simplesmente apenas pelo espaço que a outra pessoa ocupa, apenas por existir.
Pode dar inúmeras razões para o seu desdém, mas as razões são secundárias. Desnudado até aos ossos, é o ódio sem sentido e sem razão.
Por detrás da intolerância, esconde-se o sentido mais primitivo do ego, uma crença clandestina que “Eu sou a única coisa que importa.”
É este o cerne de todo mal. É o que mantém a alma humana exilada do jardim…
A sua única cura está em praticar actos desenfreados de bondade, em abrir o seu coração para o outro, independentemente do quanto diferente e distante o outro possa ser de si e dos seus valores.
Cuidar para além da razão. Ter bons pensamentos e boas ações! Tudo o mais se harmoniza, simplemente!